Os Ensinamentos da Irmandade da Serpente do Antigo Egipto

As pirâmides serviram a muitos propósitos. Um dos propósitos era o da iniciação e dos ritos cerimoniais, tanto para os humanos quanto para os trabalhos mágicos dos Deuses. Muitos hieróglifos retratam os Deuses ajustando seus chakras com um instrumento semelhante a um cetro. Nosso Deus deu esses centros de energia para a humanidade, eles são conhecidos como o sopro da vida, soprado em nós por Deus [Pai Satanás]. Existem sete chakras primários e vários menores. O cajado em forma de gancho e o açoite eram ferramentas de ajuste para os chakras primários ao longo da coluna vertebral. Um mural em uma parede em Abu Simbel retrata Hórus segurando uma vara na parte de trás da cabeça de Osíris, no ponto que é a porta principal para o oitavo chakra [acima do chakra da coroa]. O gancho é movido para cima e para baixo do cetro para sintonizar o chakra. Osíris está de pé com uma ereção. A energia sexual é um componente primordial no rito da ressurreição e da imortalidade. A Kundalini é sexual, a força vital. A energia sexual é parte da força vital, pois tem o poder de criar vida através de outro ser humano. A energia sexual corre para cima e para baixo da coluna durante o processo de sintonização. O Ankh egípcio simboliza a vida eterna, e ela está ligada à respiração. O Ankh também está ligado à energia sexual.

Um dos principais ensinamentos foi a superação do medo. Somente quando alguém supera todos os medos pessoais, níveis mais altos podem ser acessados. O medo é a principal emoção que impede o avanço espiritual. Os medos devem primeiro ser superados aqui na Terra. Para alcançar esse objetivo, os egípcios construíram templos especiais ao longo do Nilo. Há 12, juntamente com a grande pirâmide fazendo 13. 1+3=4. Todos os versículos da bíblia cristista que se referem a Satanás e seus Demónios, dadas certas aplicações matemáticas, somam-se em 13. Quatro é um número original de Satanás.

O Templo em Kom Ombo representa o segundo chakra, e é dedicado à polaridade/dualidade; a base da sexualidade e dois Deuses estão associados a ele - Sobek, o Deus Crocodilo, e Hórus. Os Antigos Egípcios criariam experiências nesses templos que empurrariam os iniciados para além de seus medos para se tornarem fortes e competentes na experiência do desconhecido. Havia um poço de água cheio de crocodilos. O iniciado, tendo apenas uma respiração iria mergulhar debaixo d'água sem saber o que esperar e o teste era para emergir da água em um local diferente de onde ele/ela entrou. Os iniciados não sabiam que os crocodilos estavam totalmente alimentados. Eles tiveram que permanecer calmos e no controle para navegar na água. ¹

O sarcófago na câmara do Rei era usado para os adeptos como um de seus testes finais. As pirâmides foram construídas precisamente ao longo de poderosas linhas de energia da Terra conhecidas como "linhas ley", e usadas pelos Deuses em seus trabalhos rituais. Sob a grande pirâmide estão os Salões de Amenti, o ventre da Terra. O adepto estaria no sarcófago na posição correta para que um feixe poderoso atingisse o chakra do terceiro olho. O adepto então começaria um tipo específico de meditação e a experiência seria tão prazerosa que alguns nunca retornavam. Parte da iniciação foi o condicionamento do aluno para lembrar-se de retornar aos seus corpos após a experiência. A iniciação final também foi realizada na câmara do Rei. Esta cerimônia de 4-5 minutos ocorreu no centro da sala. Um Ankh era desenhado no terceiro olho do iniciado.²

Satanás criou a Irmandade da Serpente para que os humanos pudessem avançar para níveis mais elevados de espiritualidade. Os Deuses eram os professores. A maioria são agora os que conhecemos como “Demónios”. Alguns dos Deuses, como Thoth e Ísis, escaparam de serem rotulados como Demónios. Ísis é de facto Astarte, que nessa identidade foi rotulada de “Astaroth”, mas muitos não sabem disso. Eles ajudaram e ensinaram a humanidade.


Referências:

¹ The Gods of Eden, por William Bramley 1990 pages 53-54

² The Ancient Secret of the Flower of Life, por Drunvalo Melchizedek Volume 2, pages 262-268
[Este livro é muito RHP e nova era, mas contém muitas informações úteis sobre o Egipto Antigo].

Referências de Suporte:

The Illustrated Egyptian Book of the Dead: A New Translation With Commentary, por Ramses Seleem, 2001


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